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Sobre Mim:
Anderson, nascido em 17 de agosto de 1996 (17 anos), concluiu o Ensino Médio em 2012 e, até então, dedica o tempo ao vestibular - antes, para o curso de direito. É bem caseiro. Por natureza, carioca. Por acaso, blogueiro. Futuramente, estudante de Letras: Português-Literaturas. Talvez, dependendo das mudanças que o tempo proporciona, futuro professor de Língua portuguesa, Literatura e Redação. Como passatempo, escreve. Por amor, viciado em filmes e em livros. Gosta bastante da área de epistemologia, do existencialismo, de epifanias e tem como escritor/escritora preferida a Clarice Lispector.
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"Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras"
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"A missanga, todos a vêem. Ninguém nota o fio que, em colar vistoso, vai compondo as missangas. Também assim é a voz do poeta: um fio de silêncio costurando o tempo"
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"Não sou alegre nem sou triste:
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(Cecília Meireles)
sábado, 2 de novembro de 2013
Hoje, pela manhã, estava indo de ônibus (bendito-não-tão-bendito ônibus) para a casa da minha mãe. Não costumo a dormir em locais públicos (seria medo ou necessidade de autoafirmação de estar acordado?), mas aconteceu. Foi daí que acordei da pior forma possível: uma mãe batendo no próprio filho de modo esdrúxulo (espero ter dado ênfase o suficiente para esse ato medonho). Não sei se vocês concordam, mas para mim, o verdadeiro amor de mãe é insuperavelmente a coisa mais linda que há no mundo. Não estou dizendo que ela não ame verdadeiramente o seu filho, mas a atitude dessa mãe-do-ônibus a obriga a assinar atestados de incompetências tanto como mãe quanto como um ser humano racional que tem a capacidade de impor moral ou de trabalhar a educação do próprio filho com meios procedentes. Com o primeiro tapa, ela assinava o primeiro atestado; com o segundo, assinava o segundo atestado; já do terceiro em diante, era pura vontade de bater. Isso fez a atitude mais esdrúxula o possível. Isso fez a minha revolta. Uma revolta calada. Afinal, não soube o que falar (ou como falar) na hora. Deveria eu falar alguma coisa mesmo? Eu tinha moral o suficiente? Eu saberia resolver conversando? Não. Então deveria ter dado uma surra nessa mãe - seguindo a lógica dela? Deveria ter assinado algum atestado animalesco desses? Como funciona a Lei da Palmada afinal (isso se realmente funciona)?
O fato é que o Estado precisa atuar mantendo o equilíbrio entre os homens para evitar que eles sofram com os principais devastadores de suas vidas: eles mesmos. A Lei da Palmada deve ser trabalhada para ser efetivamente adicionada no cotidiano, assim como ela foi estabelecida na legislação. Mas, afinal de contas, quem são os responsáveis a fazer isso? Nós - os próprios culpados/vítimas. [?]
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