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Sobre Mim:

Anderson, nascido em 17 de agosto de 1996 (17 anos), concluiu o Ensino Médio em 2012 e, até então, dedica o tempo ao vestibular - antes, para o curso de direito. É bem caseiro. Por natureza, carioca. Por acaso, blogueiro. Futuramente, estudante de Letras: Português-Literaturas. Talvez, dependendo das mudanças que o tempo proporciona, futuro professor de Língua portuguesa, Literatura e Redação. Como passatempo, escreve. Por amor, viciado em filmes e em livros. Gosta bastante da área de epistemologia, do existencialismo, de epifanias e tem como escritor/escritora preferida a Clarice Lispector.

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"Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras" (Clarice Lispector)

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"A missanga, todos a vêem. Ninguém nota o fio que, em colar vistoso, vai compondo as missangas. Também assim é a voz do poeta: um fio de silêncio costurando o tempo" (Mia Couto)

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"Quanto a mim, só sou verdadeiro quando estou sozinho"

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"Não sou alegre nem sou triste: sou poeta." (Cecília Meireles)
terça-feira, 19 de novembro de 2013


   Na quinta feira passada (14 de novembro), acordei umas sete horas, com bom humor, com vontade de comer empada de camarão e com uma música na cabeça (só conseguia lembrar a melodia, não lembrava a letra, cantor ou o nome da música).

   Depois de sair do curso de inglês - que fica no Barra Shopping -, resolvi dar uma volta no shopping para, sobretudo, comprar a tão sonhada empada de camarão. Assim fiz. Logo depois, como de costume, resolvi passar nas livrarias (Saraiva, Travessa e Fnac).

   Sabe aquele momento em que, mesmo que não tenha dinheiro, você passa um tempão olhando livros e seus preços? Esse era meu momento na Fnac. Em meio a isso, encontrei um livro de gramática muito lindo - tinha capa dura, uma jacket, espaçamento duplo e, de acordo com o que vinha escrito, era uma gramática COM-PLE-TA. Obviamente, já sabia que o preço seria caríssimo. Mas, como a minha curiosidade quase sempre fala mais alto do que eu mesmo, fui ver o preço naquelas maquininhas. Sem a menor das esperanças, passei o código de barras no leitor e vi que o livro estava de R$98,00 para R$5,00 !!!!!!!! Na hora não acreditei e, então, repeti o processo em mais três máquinas diferentes. Deu a mesma coisa!!! Mesmo assim, não foi o suficiente. Tive que perguntar para uma senhora que trabalha lá na loja:  "Moça, isso daqui é sério ?!!". Ela riu da minha cara e disse que sim. Mas que coisa!! O livro só tinha 5% do preço "original"!! Eu estava de boca aberta! Imediatamente, fui comprar (óbvio!). Minha primeira gramática universitária!! E uma linda história de amor!!! Não me lembro direito, mas acho que é essa da direita. ----->>>>>

   Porém, contudo, todavia, quando fui checar meu dinheiro, eu só tinha R$3,00... Sim, eu gastei na maldita empada o que agora eu precisaria. Sem acreditar, fui correndo buscar dinheiro em casa (nesse caso, pedir míseros R$2,00 para meu pai). Chegando lá, não tinha ninguém. Daí, esperei um tempão para que meu pai chegasse e para que eu fosse correndo voltar lá na livraria logo depois.

   Chegando lá, o livro não estava mais no lugar... Perguntei para um ajudante se ele tinha outro livro daquele. Ele disse que não, aquele da manhã foi o último. Graças à bendita empada de camarão, uma linda futura história de amor foi destruída. Na hora da empolgação, não raciocinei a ponto de pedir que reservassem ou, até mesmo, que eu escondesse o livro numa sessão nada-a-ver. Enfim, visto que não adianta chorar pelo leite derramado, só me resta contar esta história e fazer um esforço para eu achar graça da desgraça.

   Para quem sente a necessidade enxergar uma lição de vida em todas as histórias: se você acordar com vontade de comer empada, passe numa livraria antes.

   E só pra constar: na hora, eu só lembrava que a música mencionada no primeiro parágrafo era uma que todas as crianças cantam em festa de dia dos pais da escola. Uma amiga, então, me ajudou a descobrir que a música era "pai", do Fábio Júnior. Não me pergunte o motivo para que isso estivesse na minha cabeça, não faço a menor ideia.


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